Poesias - Lágrimas de Boiadeiro



 Manter as origens,
Longas viagens...
Cortar estradas,
Tocar boiadas.


O dia inteiro,
Arroz carreteiro,
Feijão tropeiro,
um gole da "marvada",
Galopa boiadeiro...
 

Sol que se vai,
Noite que cai,
Fria ou quente,
O coração não é tão duro – sente. 


Saudade de casa,
Voar sem asas...
Boiadeiro é seresteiro agora,
A voz ecoa na mata,
Triste serenata!
 

Nas cordas da viola,
A alma desconsola,
Entre a estrofe e o refrão,
A pausa e a respiração,
Boiadeiro então, chora.




You can follow any responses to this post through RSS. You can leave a response, or trackback from your own site.
1 Response

abcs